Foto Arquivo/Google |
Pra quem duvidava, eis, que o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, resolveu mesmo desembarcar do governo de Dilma Rousseff, entregando-lhe dois ministérios(Integração Nacional e Portos), e outros cargos ocupados na administração do PT. A decisão tomada ontem, foi chancelada pela Executiva Nacional do partido, onde a senadora baiana, Lídice da Mata, foi voto vencido, já que, defendia a permanência do partido, sem precisar entregar os cargos, pelo menos esse ano.
Dilma já sabia há tempos que Eduardo Campos quer a sua cadeira de presidente, o crescimento do PSB nas últimas eleições de 2010 e 2012, ampliou os horizontes da legenda que vê em Campos um nome preparado para sucedê-la, com um forte discurso de que "É preciso fazer mais. Dá pra fazer muito mais". Os socialistas estão reagindo às provocações dos petistas, que não gostam em ouvir a retórica do seu aliado(PSB) desde o governo Lula e Dilma, em tentar emplacar o nome do seu maior quadro político para enfrentar a presidenta nas próximas eleições, em 2014 e já chamavam-os de fisiologistas(apegados aos cargos no governo).O PSB então reagiu as provocações petistas e mostrou por maioria da sua executiva a decisão em de entregar os cargos.
O PT defende a reeleição de Dilma. O PSB defende que é preciso observar outros nomes entre os partidos historicamente aliados, daí, inclua-se Eduardo Campos.
A entrega dos cargos foi oficializada pessoalmente por Eduardo Campos que é também Presidente Nacional da legenda, à presidente Dilma, onde, durante a reunião, disse que não admitia o carimbo de fisiologista e devolveu os cargos.
O governador do Ceará, Cid Gomes, esteve presente na reunião da Executiva do partido, foi contra a decisão de entregar os cargos e disse, que o partido estava reagindo com o fígado e não pela razão, mas preferiu abster-se do voto. Poderá ir para o isolamento político junto com seu irmão Ciro Gomes, por defenderem a reeleição de Dilma, ou procurar outro abrigo partidário.
Já na Bahia, a senadora Lídice da Mata garante que nada mudou. A aliança com o PT de Wagner aqui continua inabalável - pelo menos, enquanto não define o nome do candidato dentre os partidos da base aliada, que já somam quinze.
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