Após as polêmicas criadas pelas declarações feitas pelo seu candidato a vice Hamilton Mourão (PRTB) e pelo seu principal conselheiro de campanha, Paulo Guedes, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) enquadrou ambos e determinou que eles reduzissem as atividades eleitorais; a ideia de Guedes de criar um novo imposto mereceu um desmentido nas redes sociais e Mourão foi aconselhado a ficar em casa para "reavaliar o discurso".
Nesta quarta-feira (19), a campanha de Bolsonaro usou o perfil do presidenciável para reafirmar que possui o compromisso de não elevar a carga tributária. Postagem veio na esteira da declaração feita por Guedes de avalia recriar a CPMF, o chamado imposto do cheque, no caso de Bolsonaro chegar ao poder.
"Nossa equipe econômica trabalha para redução de carga tributária, desburocratização e desregulamentações. Chega de impostos é o nosso lema! Somos e faremos diferente", postou Bolsonaro para tentar acalmar o mercado.
Pouco antes, o general Mourão também provocou celeuma ao defender uma reforma constitucional feita por uma constituição de notáveis e não por representantes eleitos pelo povo, além de afirmar que casa onde os filhos são criados apenas pelas mães e avós, sem a participação dos pais, "é fábrica de desajustados" para o tráfico.
Nesta terça-feira, ao visitar Bolsonaro, Mourão foi enquadrado pelo presidenciável que determinou que ele suspendesse sua agenda de viagens. A avaliação é que a campanha eleitoral está em seu momento decisivo e que riscos como as declarações feitas pelo militar e por Paulo Guedes devem ser evitados.
Logo após a visita terminar, Mourão reduziu sua agenda de viagens pelo interior de São Paulo, que iria até esta sexta-feira (21), e cancelou sua participação em um evento em Porto Alegre, marcado para o próximo domingo (23). Segundo informações de assessores, ele passará o final de semana em casa, no Rio, para "reavaliar o discurso". Do Brasil 247.
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