Na eleição presidencial mais acirrada desde 1989, um grupo pode definir quem será o novo inquilino do Palácio da Alvorada: os indecisos. De acordo com a última pesquisa Datafolha , eles são 6% dos eleitores, número comparável à vantagem da petista sobre o tucano, de dez pontos percentuais (votos totais). Mas a pesquisa mostra que 10% do total de eleitores admitem mudar de voto. Somados, os dois grupos – indecisos e eleitores que podem trocar o candidato de preferência – superam a diferença entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Mas o que pensam os indecisos? O que levarão em conta na definição do voto? Indecisos ouvidos pelo GLOBO em seis capitais brasileiras parecem convergir em apenas um ponto: deixar a decisão para a última hora, alguns para o momento em que chegarem à frente da urna. – Há os que decidem pelo modismo de última hora, não gostam de perder. Nesse grupo, são importantes as pesquisas, o clima da campanha – diz Eurico Figueiredo, coordenador do programa de pós-graduação de Ciência Política da UFF. (O Globo)
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