segunda-feira, 18 de outubro de 2010

CRESCE O NÚMERO DE JOVENS NO BRASIL QUE NÃO ESTUDA E NEM TRABALHA

Segundo dados da pesquisa do PNAD ( Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), mais de 20% da população juvenil nem estudando, nem trabalhando. Mais de dois em cada dez jovens brasileiros entre 18 e 20 anos se encontravam nessa espécie de limbo em 2009, à margem da crescente inclusão educacional e laboral registrada no país em anos recentes.
Essa geração "nem-nem" (tradução livre do termo ni-ni, "ni estudian ni trabajan", usado em espanhol) representa uma parcela crescente dos jovens de 18 a 20 anos. Eram 22,5% dessa faixa etária em 2001 e 24,1% em 2009 (o equivalente a 2,4 milhões de pessoas).
Nesse mesmo período, a taxa de desemprego no país recuou de 9,3% para 8,4%. Os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e foram levantados pelo pesquisador Naercio Menezes Filho, do Centro de Políticas Públicas do Insper. 
Segundo especialistas, essa tendência é resultado de várias causas. Entre elas, paradoxalmente, o maior aquecimento no mercado de trabalho --que tem acirrado a competição-- e o aumento significativo de transferências do governo para famílias de renda mais baixa.
Tá aí uma preocupação que deveria pautar os debates dos presidenciáveis, ao invés de insistirem nos temas "legalização do aborto" e "união de homossexuais". Percebe-se logo que não há uma política pública definida para a nossa juventude, veja abaixo o gráfico da pesquisa:

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