quarta-feira, 27 de outubro de 2010

WAGNER ADMITE RECOMPOR COM PMDB

 Após vitória com folga no último dia 3, o governador reeleito Jaques Wagner (PT) se mantém focado na campanha da “companheira” Dilma Rousseff e nada havia adiantado sobre sua nova gestão, muito menos sobre possíveis alianças. No entanto, em entrevista ao programa Roda Viva, na TV Cultura, o governador acabou por surpreender ao declarar que uma recomposição com o PMDB, do ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, não está descartada.  Segundo ele, seria uma tarefa difícil, mas não impossível. Em agosto do ano passado, o PMDB abriu mão de inúmeros cargos no governo e desfez a aliança feita em 2006 em prol de candidatura própria. “No caso do PMDB baiano, a volta não será fácil. Uma coisa é você convidar e outra é reconvidar. Afinal, na primeira traição a culpa é do traidor. Na segunda, a culpa é do traído porque deu outra chance”, considerou. Wagner avaliou ainda que a legenda de Geddel construiu um governo paralelo ainda no início da administração. “Com menos de um ano de governo, o PMDB foi construindo um outro governo. E não posso negar que o governo melhorou muito depois da saída do PMDB, porque o partido era um foco de tensão interna”.

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