A Polícia Federal divulgou mais detalhes da Operação Voucher, que prendeu 38 envolvidos em um esquema de desvio de verbas provenientes do Ministério do Turismo. De acordo com o diretor-executivo do órgão, Paulo de Tarso Teixeira, quase R$ 3 milhões foi desviado do contrato entre o ministério e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi). O valor equivale a dois terços de tudo que foi destinado do programa de qualificação de 1,9 mil profissionais do turismo no estado do Amapá. “Os recursos eram pagos a empresas que não existiam. Elas constavam no papel, mas ao checarmos os endereços, encontramos terrenos vazios ou outros estabelecimentos”, afirmou o delegado. Sobre a prisão do número 2 da pasta, o secretário-executivo Frederico Costa da Silva, Teixeira justificou que não seria decretada a prisão preventiva dele, caso não houvesse fortes indícios de sua participação. “Se não tivesse provas mais robustas, a prisão decretada seria temporária e não preventiva”, declarou.
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