segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ALVO DE CRÍTICAS, ELIANA CALMON TEM SIMPATIA DE DILMA

Eliana Calmon
Em 1976, plena ditadura militar, a baiana Eliana Calmon dá parecer favorável a um mandado de segurança dos estudantes contra a invasão da UNB por policiais. O então procurador-geral da República, Henrique Fonseca de Araújo, inverte o conteúdo para agradar o regime. Calmon não aceita e larga a Procuradoria: “Se o sr. quiser assinar, o sr. assine. Eu não assino”, reagiu Calmon. Saiu da sala dele e pensou: “Basta!”. Passou em quarto lugar no primeiro concurso de juiz que surgiu e deu a guinada que a tornaria, anos depois, ministra do Superior Tribunal de Justiça, a segunda mulher numa corte superior. Atual corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que investiga o Judiciário, ela causou polêmica no Supremo Tribunal Federal ao dizer que há “bandidos atrás das togas”. Mas foi defendida por entidades e cidadãos. Um dos apoios foi nos bastidores do Planalto, dominado por um trio feminino. Ao ler as declarações de Calmon, a presidenta Dilma Rousseff sorriu: “Essa é das minhas”. A personalidade forte, a rebeldia e a mania de falar tudo o que pensa vêm de longe para a soteropolitana Eliana Calmon, 65. Mais velha de três filhos, foi uma aluna exemplar. Mas atrevida, dava trabalho para as freiras do Colégio Nossa Senhora da Soledade. Leia mais na Folha.
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