Depois de toda a repercussão dos resultados apontados na última pesquisa divulgada pelo Ipea, principalmente sobre a percepção dos brasileiros acerca de ataques a mulheres com roupa curta, o próprio instituto divulgou, nesta sexta-feira (4), que houve erro na divulgação do levantamento. A troca de gráficos permitiu o anúncio equivocado dos dados. O porcentual de pessoas que concordam, total ou parcialmente, com a afirmação "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas” não é de 65,1%, como divulgado anteriormente, mas sim de 26%. A maioria dos entrevistados (70%) discorda total ou parcialmente da proposição. Apenas 3,4% se dizem neutros. O diretor da área social do Ipea pediu a própria exoneração assim que a falha foi detectada. Os resultados da pesquisa geraram mobilização na internet, com a campanha #eunaomereçoserestuprada e indignação da presidente Dilma Rousseff.
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