A internet é, sem sombra de dúvidas, um mundo sem fronteiras e extremamente necessário para levar informação aos quatro cantos do planeta. É a nova ferramente democrática dos tempos modernos. Vem de lá do Distrito de Cafundó um boletim informativo -mais com fotos do que com texto, onde por sinal, falam mais que as palavras - a inquietação bem intencionada -pelo menos até aqui, de mostrar o que antes jamais imaginaríamos que estivesse ocorrendo naquela pacta comunidade. A ideia de mostrar a situação do Distrito através de fotos tem provocado a perplexidade de muitos filhos de Cafundó que por questão de sobrevivência foram obrigados a ganhar a vida em diversos lugares do Brasil à fora. O autor(a) da ideia ainda não se sabe quem é, mas tem provocado uma imensa curiosidade naquela na comunidade, onde por sinal, passou a chamar à atenção do poder público municipal e da opinião pública que tem acesso às rede sociais, provocando um incômodo nos que se acham intocáveis ou dono da liberdade de expressão dos seus habitantes.
Temendo a represália de autoridades local, o editor(a) do Boletim de Cafundó pediu ajuda e a opinião dos internautas perguntando se deveria ou não continuar, que estão rastreando o face para saber quem estra por trás dessas publicações. Não deu outra. A opinião maciça foi favorável à continuidade do trabalho de publicação, advertindo para não adentrar na vida pessoal de ninguém.
O mato toma conta do Cemitério do Distrito de Cafundó( Foto: Boletim de Cafundó) |
Atendendo ao pedido da internauta Zilma Cruz, que é filha de Cafundó, o Boletim de Cafundó - como é batizado no face - foi conferir como se encontra o cemitério local. Pasmem. A situação do cemitério do distrito é de dá perplexidade quando visualizamos as fotos. Lá onde muitos entes queridos daquela comunidade foram sepultados, muitos dos seus parentes e amigos que moram fora dali, passaram a tomar conhecimento e gerou uma onda de perplexidade e revolta em ver tal situação. Disparou-se então os comentários no face do Boletim, sobre a situação do cemitério local.
É óbvio que não dá pra ficar calado diante das publicações das fotos que revelam a radiografia da ausência dos serviços públicos essências, aos quais a comunidade tem direito e o poder público municipal o dever de prestar àquela comunidade.
Cansada da rotina da falta de perspectiva e comodismo de boa parte da comunidade, alguém do nosso único Distrito, através do Boletim de Cafundó, perdeu a paciência com o poder público e resolveu cobrar das autoridades, levando às redes sociais o que muitos não sabiam e agora podem fazer sua avaliação.
Em nome da liberdade de expressão e dos direitos do povo seja bem vinda à democracia Cafundó.
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