A deputada federal Dayane Pimentel (PSL-BA) apresentou na Câmara um projeto que revoga a chamada Lei de Cotas, que obriga as universidades, institutos e centros federais a reservar 50% de suas vagas para estudantes oriundos de escolas públicas.
A legislação atual está em vigor desde 29 de agosto de 2012, quando foi sancionada pela então presidente Dilma Rousseff (PT).
O dispositivo assegura que metade das vagas deve ser reservada aos estudantes cujas famílias tenham renda igual ou inferior a 1,5 do salário mínimo por pessoa (R$ 1.497 mil, no momento). As cotas raciais também entram nessa conta e são proporcionais à população de pretos, pardos e indígenas de cada unidade da federação, conforme censo do IBGE.
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB) se colocou contra o projeto de Dayane Pimentel (PSL) que acaba com as cotas raciais nas Universidades.
Nas redes sociais, Alice disse que a deputada “proponente deveria renunciar ao título de ‘professora’ ao tentar revogar as cotas sociais e étnicas das universidades. A lei só trouxe inclusão social, avanços científicos e civilizatórios”.
Alice destacou que ficou “indignada” ao saber do projeto da parlamentar aliada de Jair Bolsonaro (PSL) na Bahia.
“É um absurdo que alguém que se diga professora, proponha isso. É desconhecer a realidade brasileira, as universidades que no governo Lula ampliaram o acesso. Estou indignada e vou lutar contra esse projeto. É uma vergonha esse projeto”, disse Alice.
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Esta certa, capacidade e competencia em primeiro lugar
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