O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira (13) para que a Justiça Eleitoral julgue crimes como corrupção e lavagem de dinheiro quando há conexão com delitos eleitorais, como caixa dois. A Procuradoria-Geral da República (PGR) defende que haja divisão, ou seja, que crimes comuns, como corrupção e lavagem, sejam julgados pela Justiça Federal, mesmo que estejam relacionados a fatos eleitorais. Relator, Marco Aurélio foi o primeiro a votar no plenário, composto por 11 ministros. A posição do ministro já era conhecida dentro da Corte. Mello é um dos 5 ministros adeptos da teoria de que os casos em que há investigação de caixa dois, mesmo se envolverem corrupção e lavagem de dinheiro, devem ser julgados na Justiça Eleitoral. Com esse entendimento, a Segunda Turma já enviou casos de pelo menos 21 pessoas para a Justiça Eleitoral. No momento, quem vota é o ministro Alexandre de Moraes. O julgamento é considerado vital pela Operação Lava Jato. O principal argumento dos procuradores é o de que a Justiça Eleitoral não tem a estrutura adequada para processar crimes complexos como corrupção e lavagem.
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