sábado, 8 de janeiro de 2011

FARSA DE SOMÁLIA CUSTOU R$ 3.466,OO AO ESTADO

Somália, Jogador do Botafogo que simulou seu sequestro
O jogador Somália, do Botafogo, marcou um tremendo gol contra. Só que fora de campo. Dois dias após o atleta dizer à polícia que tinha sofrido sequestro-relâmpago na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, delegada e investigadores da 16ª DP (Barra da Tijuca) descobriram que a história é mentirosa, graças a imagens do circuito de segurança do prédio onde o alvinegro mora. Ele vai responder por falsa comunicação de crime. Se for condenado, pode pegar de um a seis meses de prisão. No entanto, em casos como este, de menor potencial, geralmente a pena se transforma em pagamento de multa ou prestação de serviços comunitários.
Em depoimento, Somália disse que foi abordado por um bandido às 7h15 de quarta-feira e ficou sob a mira de arma por quase duas horas. Ele também contou que o criminoso tinha roubado seu dinheiro, relógio e cordão, mas as imagens no elevador mostram quando o jogador tira o dinheiro da carteira.
Ainda de acordo com a gravação, Somália chega ao prédio de carro às 3h55, na quarta-feira — dia do primeiro treino do ano do Botafogo, que estava marcado para às 8h. Às 3h59, ele sobe de elevador e só reaparece às 8h46, quando vai até a garagem com uma mochila. As imagens mostram que Somália está usando o cordão e o relógio que ele disse terem sido roubados. O jogador deixa a mochila no carro e sobe ao apartamento às 8h59, sem a mochila. Às 9h05, o meio campo desce novamente até a garagem, desta vez sem as joias. As imagens também flagram Somália retirando dinheiro da carteira. Às 9h07, ele sai do prédio de carro e segue para a delegacia, onde faz o registro de ocorrência às 9h32. 
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