sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O MUNDO GIRA E NA POLÍTICA NÃO É DIFERENTE

 Por Joel Fernando

A política nos mostrar às vezes cenários que jamais poderíamos imaginar. E que o diga o que estamos presenciando agora. De acordo com a opinião política de Antônio Marcos( e a nossa também), o projeto político de renovação tão decantado por Dernival desde 2004, teve um retrocesso incrível, ao trazer à tona de uma só vez, duas figuras que não representaram o inicio da sua ascensão até a chegada à prefeitura - pelo menos em 2004. 
Dernival foi eleito em 2004, dizendo que era preciso fazer uma renovação política  no cenário itapitanguense, afirmando que tanto Ney Apolinário, Zequinha Araújo e Lenia, também, os Davis quanto os Araújos tinham que dá lugar para uma nova geração que emergia na política municipal, como Ró de Beto, Antônio Marcos, Juarez Carlos, Antônio Carlos"Toinho", Zilmero, Waldemar Jr e Joel Fernando e etc. Com esse discurso e determinação levado aos bastidores da política, o projeto de Dernival foi ganhando força ao conseguir persuadir e agregar figuras políticas em evidencia ainda, e outras que começavam a surgir,  sagrando-se vencedor numa das disputas eleitorais mais equilibradas que se tem registro na nossa história municipal(2004).
O projeto encabeçado por Dernival, derrotou o projeto de Lenia e levou Dr. Ney - na época, prefeito - a uma das mais humilhantes derrotas, deixando ele estacionado em terceiro lugar, com pouco mais de mil votos.
Após os primeiros quatro anos da administração - que por sinal, foi bem avaliada pela opinião pública - Dernival, conseguiu a façanha de reeleger-se e, lá estavam os mesmos aliados que iniciaram a construção desse projeto político, inclusive alguns que antes se opuseram de forma veemente e às vezes até deselegante, chegando a registrar uma sonora frase:"Como um  político ele é bom Vaqueiro"  - frase essa que mais tarde, o apelidou de Vaqueirinho.
Pois bem, eis então que é chegada a hora de Dernival cumprir a sua missão e apresentar o seu sucessor(a). De forma que meio atrapalhada, mas desejando dá uma continuidade de fato, Dernival através dos advogados, não conseguiram convencer na justiça que realmente era separado de Cristina(ex-esposa) e que, não havia mais entre ambos nenhum lanço afetivo. Perdeu a disputa e teve que mudar  a sua opção de escolha do nome para sucedê-lo.Surge então o dilema: Escolher alguém que havia começado com ele a caminhada ou alguém que aderiu no decorrer da sua gestão? Nomes que iniciaram o projeto com Dernival, haviam sim, e ninguém há de negar. Não vamos entrar no mérito aqui.
O mundo gira e na política parece que gira com mais intensidade ainda, trazendo-nos certas surpresas, eis então, que surge o nome da ex-primeira Dama, Ana Rita para compor com a chapa, onde o nome do candidato é escolhido por Dernival(é óbvio!). Com o impedimento Cristina, Dernival entrou numa sinuca e bico, entre escolher quem começou com ele o projeto ou outro nome que aliou-se a esse projeto mais tarde. Pois bem. Preocupado em manter a unidade do grupo, Dernival optou pelo nome de Joaquim Babo e mantendo Ana Rita na vice. Genuinamente uma chapa que ninguém pode negar que tem o DNA do ex-prefeito Nei Apolinário que foi derrotado por duas vezes por Dernival. É ou não é, uma ironia política? Pessoalmente, nada contra Joaquim Babo ou Ana Rita. Onde foi parar àquele sonho de renovação que tanto encantou algumas lideranças que surgiram, como Ró de Beto, Antônio Marcos, Toinho e outros? É a política!
Joaquim Babo foi Secretário de Administração do primeiro governo de Dr. Nei Apolinário, manteve-se no cargo de Secretário no governo de Israel Mendonça, foi candidato a vice com Nei em 1996, vereador da base de sustentação do segundo governo de Dr. Nei e assumiu a Secretaria de Municipal de Agricultura de 2009  até  maio deste ano, sem ter tido quase ou  nenhuma visibilidade. 
Não se pode negar que nos  governos os quais Babo teve participação direta(Nei  1989/1992 e Israel 1993/1996), houve também atraso no pagamento do funcionalismo( Nei- seis meses no primeiro e mais seis no segundo e Isarel mais três meses), exceto o de Dernival. Seria justo culpá-lo por essas  mazelas? Ora, se não, então porque culpar os adversários políticos que incorreram no mesmo erro em outras administrações? Veja como são as coisas. Ou igualamos a culpabilidade ou inocentamos todos. Portanto, o mundo gira e na política não é diferente. 
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