A Dataprev liberou para a aprovação do Ministério da Cidadania o resultado de mais de 2 milhões de pedidos do auxílio emergencial, a maioria feita entre 17 de junho e 2 de julho, último dia para pedir o benefício. Cerca de 1,5 milhão devem receber a resposta até esta sexta-feira (10) e 500 mil tiveram retorno negativo, segundo o presidente da Dataprev, Gustavo Canuto, em entrevista ao “Correio Braziliense”.
Quem aguarda a ajuda do governo federal poderá consultar o site do programa nos próximos dias para saber se foi aprovado para receber a primeira parcela. Caso a resposta seja negativa, ainda é possível recorrer e contestar a decisão.
O site informa qual motivo fez o pedido ser negado, entre os principais estão: renda familiar declarada superior a três salários mínimos ou a meio salário mínimo por pessoa; vínculo empregatício ativo e recebimento de benefício do INSS ou seguro-desemprego.
Se algum dado foi informado errado, será preciso fazer um novo requerimento, com os dados corretos. Já o trabalhador que não encontrou erro e discorda da resposta da Dataprev pode abrir uma contestação. O pedido passará por nova análise, sem prazo de resposta.
Os novos beneficiários receberão o auxílio durante cinco meses. As parcelas são de R$ 600 ou R$ 1.200, para mães chefes de família.
Avaliação
Todo mês o Ministério da Cidadania reavalia a situação financeira do beneficiário. Se o trabalhador se aposentar ou arrumar um emprego registrado, por exemplo, não receberá as próximas parcelas do auxílio.
Após a aprovação pela Dataprev e pelo Ministério da Cidadania, o cadastro vai para a Caixa Econômica Federal, responsável pelo pagamento do benefício.
A grana cai na conta de acordo com a data de nascimento do beneficiário. No primeiro momento, só é possível fazer a movimentação pela internet, pelo aplicativo Caixa Tem.
O saque e a transferência são liberados em outro calendário. Até o dia marcado, os beneficiários só poderão pagar contas e boletos e fazer compras pelo cartão de débito virtual Caixa.
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