Com um fim do financiamento empresarial para as campanhas eleitorais - a começar pelas de 2016 - uma incógnita vem quebrando a cabeça dos candidatos que apostavam exclusivamente na força do poder do dinheiro para vencer uma eleição, contra qualquer tentativa de se debater os problemas de sua comunidade. Por aqui em Itapitanga, nos últimos anos também sofremos com essa prática que levou a nossa cidade a um caus político-administrativo sem precedentes. Até hoje sentimos essa situação. E como deve ficar então as eleições de 2016? Ora, se tudo que se quer é tirar o município dessa situação( oposição genuína, é claro !), não creio que a força do dinheiro - mesmo que seja de agiota ou caixa dois - irá tirar a nossa cidade dessa situação. Pelo contrário, irá nos levar às profundezas do caus. Será mais uma vez vendida a nossa cidade para poderá ser explorada indiretamente por quem financiou tal campanha.
E será que tem alguma saída? Sim, precisamos defender ideias e provocar um debate que reflita a realidade em que colocaram a nossa cidade, as consequências que estamos vivendo e as que poderemos sofrer, caso perdure essa maneira capitalista e saqueadora dos cofres públicos que impuseram a maioria da vontade do nosso povo. Temos e devemos buscar impor o debate sobre a força do dinheiro. Precisamos provocar esse debate de ideias e propostas reais que podem ajudar atirar o município dessa paralisia administrativa que contagia com desanimo e responde com incompetência elevada.
Só o debate de propostas para estabelecer um programa de governo, associado à identificação de quem demonstrar melhor capacidade de implantar as mudanças que Itapitanga precisa que poderemos mudar o quadro atual. No mais, trazer o passado é garantir novamente o presente e matar as esperanças. Afinal, só foge do debate quem não tem projetos a apresentar, não consegue expor as suas ideias ou não estar realmente preparado para administrar nossa cidade. É bom começar a pensar nisso.
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