Na segunda-feira (14), a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia transferiu 91 detentos do presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus, para o presídio de Barreiras, cidade do oeste baiano.
No mesmo dia, o Ministério Público do Estado da Bahia solicitou à Justiça a interdição do presídio de Barreiras, com o objetivo de evitar que os presos transferidos de Ilhéus fossem para unidade.
De acordo com o MP, o presídio de Barreiras já está superlotado, pois abriga 432 presos, mas tem capacidade para acolher 384. Com a chegada dos detentos de Ilhéus, a superlotação chegará a 139 homens acima do limite da unidade.
A promotora de Justiça Rita de Cássia Pires assina a ação civil pública que trata da transferência dos presos. Entre outros pontos, Pires enfatizou o prejuízo ao direito de receber visita dos presos, pois a distância entre Barreiras e Ilhéus passa de novecentos quilômetros, o que exige uma viagem de aproximadamente 15 horas. “Eles vão ficar distantes das famílias, isso interfere no processo de ressocialização”, explicou a promotora ao G1.
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