Com o objetivo de verificar se o desconto no diesel será, de fato, refletido para o consumidor, o governo federal anunciou a criação de uma rede nacional de fiscalização nesta quinta-feira (31). A Secretaria Nacional do Consumidor, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Ministérios Públicos estaduais, Procons estaduais, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Advocacia-Geral da União (AGU) são os órgãos que vão compor a rede, de acordo com o ministro substituto da Justiça, Claudemir Pereira. "A parte de amanhã, iniciaremos trabalho de rede nacional de fiscalização, uma fiscalização preventiva em um primeiro momento. (...) Tudo para que possamos verificar se esse desconto está chegando nas bombas de combustíveis", explicou Pereira, em coletiva no Palácio do Planalto, segundo o G1. O ministro ressaltou que, se abusos forem identificados, o governo vai tomar "ações repressivas". As punições, segundo ele, podem chegar a R$ 9 milhões em multas, além da suspensão temporária das atividades e, em casos mais graves, pode ser a cassação da licença do estabelecimento. Ao longo da greve dos caminhoneiros, Pereira disse que 1,3 mil postos foram vistoriados e cerca de 500 foram autuados.
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