Nos últimos dez meses, no período que vai de julho de 2017 a 2 de maio de 2018, o Brasil registrou 394 mortes por febre amarela. Os dados são do último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. No mesmo período foram confirmados 1257 casos da doença.
Desde que o vírus amarílico passou a circular em outras regiões, em especial no Sudeste, o número de mortes provocadas pelo vírus vêm aumentando. Anteriormente, a febre amarela, no Brasil, só era registrada com mais frequência na região amazônica.
Nesse último período, as áreas mais afetadas são aquelas que, há pouco tempo, não tinham recomendação para a vacina como o Sudeste. É também nessa região que se concentra o maior número de mortes.
A única forma de se proteger é por meio da vacina. Por isso, em locais como os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e a região metropolitana de Salvador, a população deve procurar uma unidade básica de saúde para receber a dose da vacina. É importante checar a sua caderneta de vacinação para verificar se você já recebeu a vacina. Uma dose é suficiente para proteger pela vida inteira.
Nas regiões metropolitanas de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo, devido ao grande contingente populacional, a vacina está disponível de forma fracionada, protegendo a pessoa da doença por, no mínimo, oito anos.
Um dado relevante é que São Paulo e Minas Gerais concentram 82% das mortes. Mas o Ministério da Saúde espera que as ações de vacinação ajudem a diminuir o número de casos e mortes. O número de casos também tende a cair a partir do mês de maio com a chegada do inverno, já que o vírus da febre amarela tem sua circulação mais frequente no verão.
Outras 1499 notificações da doença estão sendo investigadas e todo país e podem ser confirmadas ou descartadas nos próximos boletins. Do Portal Saúde.
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