A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga a disseminação de notícias falsas nas redes sociais – a CPMI das “Fake News” – vai convocar representantes no Brasil de redes sociais e aplicativos de mensagens a comparecerem ao colegiado para ajudar nos trabalhos. Ao todo, oito requerimentos para a convocação desses representantes foram aprovados, nesta terça-feira (10), pelos deputados e senadores que formam a CPMI.
O presidente da comissão, senador baiano Ângelo Coronel (PSD), pretende apresentar na próxima terça (17), data da próxima reunião, o cronograma de trabalho da CPMI, a ser discutido entre ele e a relatora, deputada Lídice da Mata (PSB-BA). No entanto, Coronel adiantou que os representantes das redes sociais deverão ser os primeiros a serem convocados, justamente por causa da penetração que elas têm no Brasil. “Nós precisamos saber deles como coibir a utilização de perfis falsos para denegrir e depreciar e de que maneira eles podem nos ajudar”, disse o senador.
Na instalação da CPMI, no dia 3 de setembro, representantes desses canais estiveram no Senado e se colocaram à disposição para ajudar. A CPMI também convidará um representante do site The Intercept Brasil por causa dos diálogos do Telegram trazidos à tona e atribuídos aos integrantes da operação Lava Jato e ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, quando era juiz.
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