Cinco dias após a morte do músico Evaldo Rosa dos Santos, de 46 anos, fuzilado por militares do Exército no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) se pronunciou e disse que as Forças Armadas não mataram "ninguém". A declaração foi dada hoje (12), durante inauguração do aeroporto de Macapá. O carro onde estava Evaldo foi metralhado com 80 tiros. De acordo com Bolsonaro, a instituição não pode ser acusada de ser "assassina".
"O Exército é do povo. A gente não pode acusar o povo de assassino. Houve um incidente. Houve uma morte. Lamentamos ser um cidadão trabalhador, honesto", disse.
Duas pessoas ficaram feridas após os disparos. Nove militares foram presos. Na quinta-feira, eles entraram com um pedido liberdade no Superior Tribunal Militar (STM). O habeas corpus foi sorteado para o ministro Lúcio Mário de Barros Góes, general do Exército. O teor do pedido de liberdade não foi divulgado.
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