A cúpula do PT recebeu recado do comando do PSB: Eduardo Campos ainda quer ser candidato à Presidência em 2014, mas a empolgação esfriou. A resistência entre governadores da legenda à candidatura, antes explicitada de forma clara apenas por Cid Gomes, do Ceará, aumentou. A pressão do governo e do PT sobre eles também. O governador Camilo Capiberibe, do Amapá, por exemplo, recebeu recado do PT: o partido, que fez aliança com ele em 2010 e indicou a vice de sua chapa, pode abandonar seu barco se Campos sair candidato. Há alguns dias, Capiberibe disse à coluna: "Não pretendo abrir mão da aliança com o PT, a não ser que venha uma imposição". Ainda que Campos saia candidato, ele abrirá palanque também para Dilma Rousseff. Outro governador do PSB, Wilson Martins, do Piauí, já disse preferir que o partido só tenha candidato à Presidência em 2018. E na Paraíba ficaria praticamente sepultada a possibilidade de o governador do PSB, Ricardo Coutinho, formar aliança com partidos da base de Dilma --como PT, PMDB e PP, que tem o paraibano Aguinaldo Ribeiro no comando do Ministério das Cidades. (Mônica Bergamo)
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