A reforma trabalhista, defendida pelo governo de Michel Temer e sua base no Congresso como a solução para retomada do emprego, se comprovou como um fracasso e um retrocesso para o País.
Seis meses depois de sancionada a morte da CLT, números do IBGE mostram o desemprego no país atingiu 12,7% no trimestre encerrado em maio, ou 13,2 milhões de desocupados.
Comparada ao piso registrado no fim de 2014, durante o governo da presidente deposta Dilma Rousseff, no entanto, a taxa de desemprego não só dobrou, como patina em um nível bastante alto e só não é maior em razão das vagas geradas no mercado informal.
Quando o foco são vagas com carteira assinada, o país perdeu quase quatro milhões de postos desde o teto em 2014, chegando ao menor nível da série iniciada em 2012.
De acordo com alguns analistas da área económica, para que o país retome o nível de postos com carteira registrado nos melhores momentos vai ser preciso ao menos dois anos de crescimento econômico consistente, entre 3% e 4%. Diante do cenário atual é quase impossível o país retomar o nível de ocupação de 2013 e 2014 no próximo ano. Para isso ocorrer, demandaria um crescimento extraordinário do PIB.
No geral, os analistas dizem que o cenário para o emprego no país segue tendência semelhante à observada ao longo de 2017, quando houve queda na taxa de desemprego na esteira do aumento de trabalhos informais.
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