quinta-feira, 21 de junho de 2018

PCdoB SÓ ACEITA SUPLÊNCIA DE CORONEL SE DAVIDSON ASSUMIR PARTE DO MANDATO

A articulação política do governador Rui Costa gerou um certo desconforto na condução da primeira suplência de Jaques Wagner(PT) e na de Angelo Coronel(PSD) que disputarão duas vagas ao senado. Aliado de primeira hora do governo, o PCdoB colocou uma condicionante para aceitar indicar o suplente de Ângelo Coronel (PSD) ao Senado.
Por causa da possibilidade de o substituto não assumir o posto, os governistas têm rejeitado a suplência de Coronel e brigado para ficar com a do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), que terá Bebeto Galvão (PSB) como substituto.
Nesta semana, o governador Rui Costa (PT) admitiu que há uma disputa acirrada pela suplência de Wagner. Em entrevista à imprensa, o chefe do Palácio de Ondina contou que Coronel, em tom de brincadeira, chegou a reclamar que “não está vendo ninguém disputar a suplência” dele.
Uma reunião entre a cúpula do PCdoB e o senador Otto Alencar, presidente do PSD na Bahia, é esperada para hoje, a fim de afinar o entendimento para apresentar a proposta ao governado, mas foi desautorizada pelo presidente do PCdoB, Davidson Magalhães, que argumentou ainda: “Na crise somos partido de primeira, mas no momento de definição nós também temos que ser um partido de primeira. Estar de lado na discussão nos incomodou bastante”.
Davidson negou haver condicionante, mas não refutou a insatisfação. "Nós queremos é ouvir o governador Rui Costa, que é o comandante deste processo. O PCdoB não vai trabalhar sob hipótese e não vamos dialogar a posição do partido pela imprensa”, disse.
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