Um impasse toma conta das negociações entre a administração do prefeito José Roberto e a APLB Sindicato. O prefeito diz que não há recursos no FUNDEB para conceder o aumento de 6,81% concedido ao Piso Nacional dos professores em dezembro de 2017, pelo governo federal. Segundo a assessoria do governo, são gastos mais de 104% dos recursos arrecadados do Fundeb durante o mês para custear as despesas da educação mensalmente, e isso tem inviabilizado a gestão da receita versus despesas, e assim impede o reajuste solicitado pela categoria. A APLB defende uma abertura das contas para que fique transparente as alegações com os números e as despesas que recaem sobre a conta do Fundeb. Mesmo assim, a categoria não abre mão do reajuste ao qual eles tem direito.
Nesse impasse já temos mais de uma semana sem aula na rede municipal de ensino, e para piorar ainda mais, o governo está alegando que os valores que se vem pagando aos professores está acima do Piso Nacional, e por conta disso torna-se inviável manter tais reajustes. A APLB não quer nem ouvir falar dessa alegação. Diante do impasse gerado, a APLB vai convidar a Comissão de Educação da Câmara e os vereadores para uma reunião com o prefeito e a direção do Sindicato para discutir uma saída nesta terça-feira(12), pois, o Procurador do município, Dr. Wanderlei Porto, ameaça ir à justiça solicitando a ilegalidade da paralisação alegando que o município não dispõe de recursos para conceder o reajuste, e que os valores pagos aos professores estarão acima do piso.
Vale lembrar que na semana passada, o prefeito Ró de Beto sinalizou com uma proposta de pagar no mês de junho, 3.80% de reajuste do Piso e parcelar a diferença ainda não paga. A APLB em assembleia recusou. Gerou-se então a paralisação.
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