A intenção era boa. Mas as redes sociais não perdoam os distraídos, como comprova a vereadora carioca Leila do Flamengo (PMDB). Em um discurso inflamado contra a repressão aos protestos na Venezuela, Leila confundiu o abominável com o risível, e chamou o ditador Nicolás Maduro de “Madruga”. A associação do herdeiro político de Hugo Chávez com o seriado Chaves foi imediata, e a peemedebista garantiu seu minuto no Youtube. “E como a imprensa vai ter liberdade? Nós não estamos na Venezuela. É por isso que eu votei contra a homenagem ao ditador criminoso que é o Madruga", afirmou Leila, segunda-feira, ao explicar seus motivos contra a concessão da medalha Pedro Ernesto a Maduro, no ano passado. Na montagem publicada na internet o desconjuntado Seu Madruga aparece dando cascudos em Chaves. Na terra de Hugo Chávez, no entanto, a situação não tem graça. Nesta quarta-feira morreu a estudante Génesis Carmona, aluna de Marketing da Universidade Tecnológica do Centro, em Guacara – município a 160 Km de Caracas. Em 2013, Génesis foi eleita Miss Turismo do Estado de Carabobo. Ela foi levada ao hospital em uma motocicleta e chegou a ficar internada em coma. Mas, de acordo com a família, a estudante não resistiu aos graves ferimentos. Leila do Flamengo coleciona frases infelizes. Atualmente, a vereadora responde a processo na Comissão de Ética do partido por ter afirmado, no ano passado, que “mendigos não têm os mesmos direitos dos cidadãos”. (Veja)
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