Na madrugada desta sexta-feira (03), terminou a reconstituição do crime que teve como vítima o juiz Carlos Alessandro Pitágoras, no último dia 10 de julho, na frente do Centro Empresarial Iguatemi, em Salvador. Sete pessoas participaram dos trabalhos que duraram cerca de sete horas. Colaboraram com a reconstituição duas mulheres que passavam pelo local no momento do crime e quatro policiais militares que chegaram após o juiz ter sido baleado.
Os peritos encontraram contradições entre os relatos das mulheres e dos policias, principalmente em relação à posição em que a arma estava. O acusado do crime, o policial militar Daniel dos Santos Soares, chegou para a reconstituição por volta das 2h ebcapuzado e a polícia colocou no local um outro homem encapuzado para que a imprensa tivesse dificuldade de identificar o autor dos disparos que mataram o juiz.
Dois policiais fizeram os papéis dos envolvidos no caso e representantes do Ministério Público Estadual, da Justiça e advogados das duas partes acompanharam todo o trabalho. Para Carlos Eduardo Gramacho, advogado da família de Pitágoras, a reconstituição era o detlahe que faltava para que alguns pontos ainda não esclarecidos no inquérito sejam finalmente elucidados.
Correio da Bahia
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