quarta-feira, 9 de setembro de 2015

DISQUE DENÚNCIA JÁ TEM 800 MIL REGISTROS NA BAHIA

O Disque Denúncia Bahia contabiliza mais de 800 mil informações armazenadas no banco de dados desde quando entrou em operação, em dezembro de 2005,. Este serviço disponível pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) permite que o cidadão denuncie os mais diversos crimes, além do desaparecimento de pessoas. Para denunciar, basta ligar de um telefone fixo ou móvel para (71) 3235-0000 (Salvador e Região Metropolitana) ou 181 nas demais cidades do estado. O horário de atendimento vai das 7 às 22 horas e o anonimato do denunciante é garantido.
Ao receber a ligação, um atendente cadastra a informação e confirma o protocolo de atendimento. É com este número que o autor da denúncia pode acompanhar o andamento ou atualizar as informações posteriormente. As características dos suspeitos são cadastradas e encaminhadas para os órgãos e departamentos responsáveis pela investigação policial. 
Entre os crimes solucionados com a ajuda do serviço estão o uso e tráfico de drogas, homicídios, porte e comércio ilegal de armas, roubos a coletivos, sequestros relâmpagos, violência sexual e corrupção policial. Foi através de uma denúncia anônima que a polícia identificou, por exemplo, o responsável pela morte do menino Marcos Vinícius Carvalho dos Santos, de dois anos, no mês passado.
Apenas neste ano já foram registrados 64.603 chamados, sendo 56.318 atendimentos e 8.285 denúncias. Em 2014, o total de chamados foi de 133 mil. Mesmo quando não configuram denúncia, as informações armazenadas permitem o cruzamento de dados em investigações posteriores.
Desde 2012, o Disque Denúncia divulga também as fotos de desaparecidos, colaborando com a Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP) na localização destas pessoas. Mais informações estão disponíveis no site do Disque Denúncia Bahia.
Implantado em 2011, o ‘Baralho do Crime’ divulga fotos e informações dos criminosos mais procurados pela polícia baiana. Cada carta traz um bandido de alta periculosidade ou fugitivos do sistema prisional. O mecanismo já foi atualizado 77 vezes por prisão e morte dos procurados em confrontos com a polícia ou grupos rivais.
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