Nas primeiras hora da amanhecer desta quinta-feira(10), o celular da Diretora da APLB, Teonia Sousa Sales,. já tova para receber as primeiras queixas dos professores que receberam o pagamento do mês de agoto, porém, com desconto pelos dias de paralisação ocorrido no mês passado em razão do atraso no pagamento do mês de julho. Começa um efeito em cascata. Não demorou muito para fila da agência do Banco do Brasil aumentar. Eram os professores que desejam conferir se tinha recebido o pagamento do mês de agosto, e se havia descontado também dos seus vencimentos. Da agência bancária, os professores dirigiram-se ao Departamento de Pessoal da Prefeitura para solicitar o contra-cheque e conferir a surpresa desagradável. Não chegou nem 10 horas da manhã, para que o estresse apoderasse dos professores e a categoria pegasse em lança, contra a atitude tomada pelo prefeito Joaquim Babo.
Acionada pelos professores, a Diretoria da APLB convocou às pressas uma Assembléia para tratar do assunto e ainda cobrar o pagamento dos professores que ainda não haviam recebido nesta quinta-feira(10). Era o inicio de um tensionamento que o governo provocava contra a decisão dos professores em não ter dado aula ontem, quarta-feira(9), por não terem recebido o pagamento.
Na prefeitura, Joaquim Babo se reunia com o assessor jurídico Dr. Kitian Ribeiro para armar-se de argumentos para responder a APLB. O Sindicato afirma que todas as decisões que foram tomadas pela assembléia da categoria foram previamente comunicadas através de ofício ao prefeito, o que garante o respaldo da legalidades dos seus atos, conforme assegura a assessora jurídica da APLB, Dra. Daniela Sousa.
Segundo informou a presidente da APLB, o prefeito disse que os descontos feitos (de R$250,00 à até R 430,00 em média) nos salários dos professores serão ressarcidos, mas, só no mês que vem, depois que sentar com sua assessoria. Babo ainda garantiu que o pagamento restantes dos professores (60%) seriam feitos nesta quinta e amanhã,estaria na conta. Porém a turma dos quarenta por cento( da manutenção das escolas) só receberá no dia 20.
Abdicando do diálogo, Joaquim optou pelo caminho mais perigoso para enfrentar o problema do atraso no pagamento dos professores - a tática de mexer no bolso do professor para intimidar. - achando que poderia fragmentar o movimento e impor a sua vontade contra os direitos da categoria. Errou. Sem falar que ainda pode ter aberto uma grande ferida, onde o remédio poderá ser muito amargo.
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