O governador Rui Costa (PT) minimizou a investida do prefeito ACM Neto (DEM) via Brasília para tentar tirar o PP da base estadual e levar para a sua campanha. O assédio estaria em construção por meio da interlocução do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, com o comandante nacional pepista, senador Ciro Nogueira (PI).
“Quem tem que falar isso não sou é o PP [risos]”, desconversou o chefe do Executivo baiano, ao ser interpelado pelo Metro1, após a cerimônia de abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (1º). “Gente, é natural. Se o time que está jogando o campeonato, está fraco, não tem jogador para colocar em campo, vai tentar conseguir contratar jogador de outro time. Isso é natural no esporte, na política”, completou.
Com PP, PR e PSB na briga por indicações de duas vagas na chapa majoritária, Rui diz que tem “trabalhado pela unidade”, mas admitiu que a novela poderá se estender até o prazo final do registro de candidaturas: 15 de agosto.
“Lídice é minha candidata. Tenho uns três candidatos. São todos nomes bons eu não vou antecipar as coisas. A convenção vai acontecer em julho. Se conseguir maturar antes e tiver um consenso a gente antecipa”, projetou.
O governador evitou ainda comentar o fato de o nome do seu secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner – único postulante ao Senado considerado certo no seu grupo –, ter passado a figurar nas pesquisas sobre a eleição nacional. O petista classificou como “absurdo o que foi feito com o presidente Lula”, e clamou por um entendimento entre os partidos “do campo progressista”.
“Eu acho que é cedo para conversar sobre isso, o registro de candidatura é em agosto. Eu acho que a gente tem que conversar bastante. A minha opinião, nesse momento, é que a direção nacional do PT e que o próprio Lula chamem e convidem todos os candidatos de centro e de esquerda para conversar, para construírem juntos um programa de governo”, defendeu. Do Metro 1
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