domingo, 20 de dezembro de 2015

RODRIGO JANOT CHAMA EDUARDO CUNHA DE ‘delinquente’

Na medida cautelar que entregou ao Supremo Tribunal Federal na quarta-feira passada em que pede o afastamento do presidente da Câmara, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chamou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de “delinquente”. Na avaliação de Janot, “os fatos indicam que existe um grupo de parlamentares liderado por Eduardo Cunha que vem se valendo dos mandatos e prerrogativas, tais como poder de requisição e convocação, a fim de pressionar e intimidar terceiros”. O procurador-geral da República entregou o pedido de medida cautelar ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo. No pedido, Janot sustenta que Eduardo Cunha faz parte de um “grupo criminoso”. Segundo ele, os alvos do peemedebista e de outros deputados aliados de Cunha são “empresários ou qualquer pessoa que possa contrariar os interesses do grupo criminoso do qual Eduardo Cunha faz parte”. O procurador-geral destaca o caso do lobista Julio Camargo, que fez delação premiada e revelou ter sido pressionado pelo deputado, em 2011, por uma propina de US$ 5 milhões relativa à contratação de navio-sonda pela Petrobrás. Julio Camargo afirmou que, na ocasião, muito acuado, chegou a pedir ajuda ao então ministro Edison Lobão (PMDB-MA), titular da pasta de Minas e Energia do primeiro governo Dilma Rousseff.
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