segunda-feira, 16 de julho de 2018

APLB FAZ ASSEMBLEIA COM PROFESSORES E PAIS NESTA TERÇA-FEIRA E AGUARDA POR UMA PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO

Foto divulgação da Assembleia da APLB  (Arquivo)
Pode ser que a greve dos professores da rede municipal de ensino de Itapitanga, que já dura quarenta e dois dias possa terminar amanhã, terça-feira(17).É que a APLB convocou uma assembleia com professores e pais de alunos amanhã, às 10 horas na Câmara de Vereadores de Itapitanga. Na pauta, a Diretoria irá fazer um balanço da greve e dias parados, explicar aos pais as razões que levaram à paralisação da categoria, esclarecendo os pontos das reivindicações dos professores junto a administração municipal, além de aguardar uma sinalização do governo que prometeu apresentar uma proposta à APLB para que a categoria volte à sala de aula ainda essa semana.
ENTENDA O CASO
Os professores vem cobrando da administração municipal o percentual de 6,81% de reajuste do Piso Nacional dos Magistério, concedido pelo governo federal através da Portaria do MEC n. 1.595 (Veja Aqui) que passou a vigorar à partir de janeiro de 2018. Após a posse do atual prefeito, em 19 de fevereiro de 2018, a APLB abriu o diálogo com a administração que pediu um prazo para poder tomar pé da situação e em seguida voltar a dilaogar sobre a reivindicação da categoria, que também incluiu na pauta o pagamento da mudança de nível dos professores e o enquadramento do quinquênio, conforme assegura o Plano de Carreira Municipal do Magistério. 
De acordo com a APLB, a categoria aguardava que no mês de maio a prefeitura já fizesse o pagamento do mês com o reajuste de 6,81%, pois, haviam encaminhado oficio requerendo o pagamento e acreditavam que o prefeito propusessem o parcelamento dos meses em atraso (janeiro à abril - 27,24%). Segundo a categoria, a prefeitura efetuou o pagamento dentro do mês, mas não fez o pagamento com o reajuste requerido. E nem comunicou oficialmente, no dia seguinte as razões que impossibilitaram. Daí, gerou-se o impasse e foi deflagrada em assembleia a greve dos professores.

A VERSÂO DA PREFEITURA
Assim que a categoria anunciou a paralisação, o governo providenciou abrir um dialogo com a APLB alegando que não há condições financeiras para atender às reivindicações da categoria, pois, a administração vem complementando com recursos as despesas com a folha do Fundeb (profissionais do magistério e pessoal de apoio juntamente com os encargos), inviabilizando qualquer possibilidade de reajuste solicitado pelos professores. Além disso, a prefeitura alegou ainda que os professores vem recebendo acima do piso nacional. O prefeito pediu um prazo, onde disse que melhorando a arrecadação iria atender dentro das possibilidades econômicas que a arrecadação possibilitar.
Sem poder convencer a categoria, a administração foi bater às portas da justiça para que fosse julgada a legalidade ou não da greve. Até o momento a justiça ainda não se manifestou.
Na última sexta-feira(13), o Presidente da Comissão de Educação da Câmara, o vereador Gilson Machado, articulou uma reunião com a APLB, o prefeito José Roberto e o vereador Joel Fernando - que é membro da Comissão - em busca de uma solução para o impasse. O prefeito após ouvir as explicações e também fazer as suas colocações, garantiu que iria estudar uma proposta com sua assessoria dentro das condições económicas, onde será encaminhada à APLB nesta terça-feira(17). 
A proposta é aguardada com muita expectativa, pois, apesar de saberem que tem o direito ao que vem reivindicando, a categoria deseja que a administração acene com alguma proposta que possa dá um fim à greve, e assim retornarem à sala de aula.
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