Não teve conversa. Após uma reunião com a prefeitura na Secretaria de Gestão, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB) e a Secretaria Municipal de Educação não chegaram a um acordo e a categoria permanecerá em greve nesta quinta-feira (12). Os educadores decidiram manter o movimento deflagrado na manhã desta quarta (11), que aprovado em assembleia pela tarde.
Os professores afirmam que há três anos não tem reajuste no salário e no auxílio alimentação. A informação é negada pelo secretário da Smed, Bruno Barral, ao rebater que o único ano sem reajuste foi o de 2016. Em setembro de 2017, a pasta teria oferecido 2,5% de aumento e agora, diante do movimento paredista, mais 2,5% durante a reunião desta tarde. "Nenhuma categoria vai ter reajuste maior de 5% em menos de um ano com a crise que vivemos”, lamentou Barral ao informar que a proposta não foi aceita e o impasse continuará.
O secretário chamou o movimento de “precipitado” e desconfia de intenções político partidárias entre os grevistas. Segundo a própria Smed, 7% das escolas aderiram ao movimento até agora (veja aqui). Barral espera que o número não aumente nesta quinta-feira. “A recomendação é que as escolas abram. A categoria tem direito a greve, mas a prefeitura também tem direito de cortar o ponto do educador que não vá para a escola”, bradou.
A manhã desta quinta-feira será marcada por uma nova rodada de conversas entre as partes.
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