Os professores voltaram á sala de aula nesta terça-feira(24), após encaminhar uma contra proposta ao prefeito de Itapitanga, que havia solicitado um prazo de noventa dias para fazer um estudo detalhado nas finanças da educação e assim certificar, se há ou não condições de conceder os reajustes solicitados pela categoria. Recusada a proposta do gestor, os professores concederam apenas dias para que fosse feita uma auditoria na folha de pagamento através de uma Comissão Especial paritária formada por quatro representantes da APLB e o mesmo número de representantes do poder executivo. O prefeito acatou a proposta do Sindicato e mandou baixar a Portaria n. 143, que foi publicada no Diário Oficial do Município (Veja Aqui). Os professores decretaram então o fim da greve e voltaram à sala de aula.
Apear de retornarem à sala de aula, a APLB garante que os trabalhos de auditoria na folha de pagamento da educação vai continuar, sob a responsabilidade de comissão paritária, onde a categoria afirma que irá encontrar inconsistências que estão impedindo e alimentando o argumento da administração de que não é possível conceder os reajustes reivindicados pelo sindicato. De acordo com o oficio da APLB encaminhado ao prefeito, assim que forem concluídas a analise na folha de pagamento, a categoria irá retomar a discussão da proposta de reajuste e a devida aplicação das garantias que o Plano de Carreira do Magistério determina, mas que a prefeitura ainda não enquadrou (mudança de nível, quinquénio e reajuste do Piso Nacional).
- Só a devida auditoria é que irá esclarecer de vez, se a prefeitura tem ou não condições de negar o que a lei nos permite reivindicar, disse a Presidente da APL, Teonia Sousa.
A greve dos professores teve inicio no dia 04 de junho, sendo que nesse período os alunos da rdede municipal ficaram trinta e cinco dias sem aula, de acordo com o calendário escolar de 2018 (Veja Aqui). Segundo a APLB, a greve só foi deflagrada após a prefeitura realizar o pagamento do mês de maio sem o reajuste de 6,81% que a lei impõe, sendo que categoria havia comunicado oficialmente ao gestor e aguardavam o pagamento do mês e a negociação dos meses em atraso, mas a administração se negava a conceder.
Agora, retomada as aulas, espera-se que o bom senso da administração compreenda que as gentilezas que são concedidas às custas de um ciclo vicioso que imperou-se, tem feito tanto mal a ela [a administração] quanto à educação do nosso município. Já que não é o direito que impede de conceder o que é de direito, e sim as gentilezas que sangram as conquistas legais da categoria.
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