Não descartada sequer pelo governador Rui Costa (PT), a possibilidade de o ex-governador Jaques Wagner (PT) compor uma chapa nacional, seja como vice ou presidenciável, pode alterar o xadrez político baiano e até trazer a senadora Lídice da Mata (PSB) de volta à disputa por uma vaga na composição liderada pelo chefe do Executivo baiano.
A avaliação é do presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação. Pré-candidato ao Senado na chapa de Rui, Wagner deixaria a vaga em aberto caso seja convocado pelo Partido dos Trabalhadores a uma missão nacional, caso a Justiça Eleitoral indefira o pedido de registro de candidatura do ex-presidente Lula (PT), preso desde o último dia 7 de abril após condenação em segunda instância.
A solicitação dos registros de candidatura deve acontecer até o dia 15 de agosto. O candidato que tiver seu registro indeferido, cancelado ou cassado, ou, ainda, que renunciar ou falecer poderá ser substituído.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a substituição deve ser efetivada se o novo pedido for apresentado até vinte dias antes do pleito, exceto no caso de falecimento, quando a substituição poderá ocorrer após esse prazo.
“Se ele [Lula] não vier a ser candidato, tem que sentar coletivamente e discutir. Na Bahia, vamos debater se o PT vai apresentar outro nome [ao Senado], se Lídice vai reivindicar… Tudo isso estará condicionado a toda movimentação nacional”, afirmou Everaldo, que participa nesta sexta-feira (20) de uma reunião da executiva nacional do PT, em São Paulo.
A ordem na cúpula da legenda, porém, continua a ser manter o discurso de que não há plano B debatido. “O candidato é Lula. Ninguém [no partido] tem dúvida. Se o golpe ampliar a esse nível [de barrar a candidatura], vamos discutir todas as possibilidades. O árbitro principal é Lula. Qualquer decisão diferente dessa será discutida com Lula para ser apreciada depois pela direção”, afirmou o petista.
Comente Agora!
Nenhum comentário:
Postar um comentário