terça-feira, 3 de julho de 2018

ITAPITANGA: PROFESSORES VÃO ÀS RUAS PARA PROTESTAR CONTRA A FALTA DE PAGAMENTO DO REAJUSTE DO PISO

Protesto da APLB em frente à prefeitura após passeata ( Foto; Facebook Prof. Aires)
Os professores da rede municipal de ensino, através da APLB Sindicato de Itapitanga, realizou na manhã desta terça-feira(3), uma manifestação pública pelas ruas da cidade, cobrando do atual prefeito, José Roberto dos Santos Tolentino, o pagamento de 6,81% de reajuste do Piso Nacional do Magistério concedido pelo governo federal que passou a vigorar à partir de primeiro de janeiro de 2018. Prestes a completar quase um mês de greve (04 de julho), os professores foram às ruas com faixas, cartazes e apitos para protestar contra a irredutibilidade da administração que se nega a negociar com a categoria apresentando uma proposta, mesmo que a médio e longo prazo para dá um fim à greve.
Após percorrer algumas ruas da cidade, a manifestação dos professores finalizou na porta da prefeitura, onde a presidente do Sindicato, professora Teonia Sousa Sales, discursou afirmando que a categoria aguarda uma proposta da administração, e aproveitou para questionar também o gasto do governo: "Não pode conceder o reajuste aos professores, mas pode pagar mais de cem mil reais com assessorias? Não pode conceder reajuste ao professores, mas tem dinheiro para contratar?! questionou. Teonia ainda disse que a categoria nunca desejou fazer greve, mas se viu obrigada diante da falta de sensibilidade do governo em negociar com a APLB, e lembrou ao governo que não adianta tentar minar o movimento porque a categoria está unida pelo que lhe é de direito, o reajuste. Antes de encerrar a sua fala, Teonia ainda cobrou um posicionamento dos vereadores sobre a situação junto ao prefeito. Já no final da fala, um aluno que acompanhava a manifestação fez um apelo ao prefeito dizendo que queria voltar a estudar. 
A manifestação que começou por volta das 9 horas da manhã terminou às 10h20, onde os professores, pacificamente, exibiam cartazes e faixas. A prefeitura bate o pé afirmando que paga acima do piso e não tem condições de conceder o reajuste solicitados pelos professores. A demora do governo em negociar com os professores está causando um desgaste na administração e um prejuízo ao alunado que já passa a ter o ano letivo comprometido. Até o final do dia a prefeitura não emitiu nenhuma nota sobre a manifestação e nem tão pouco sobre alguma proposta que fará à APLB.
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